terça-feira, 30 de junho de 2009

Das pessoas ilustradas.

Todos tem farpas e farras.
Viver arranha,
Mas também lustra.
E ilustra!

Penso que uma pessoa vivida
Seja daquelas bem ilustradas.
Quiçá ilustres,
Em seus lustres arranhados.

Mais de amor.

"Parece-me fácil viver sem ódio, coisa que nunca senti, mas viver sem amor acho impossível."

Jorge Luís Borges

Descobertas poéticas...

Fazendo uma pesquisa para o trabalho achei esta poesia do mineiro Belmiro Braga.

Achei bonita. Tá aí, para um momento de varridice (ao contrário!) sentimental.



Palavras ao coração


Lá se o rio sai do leito,
no dia de inundação,
tu não podes do meu peito
sair fora, coração.

Vão do rio as grandes águas
inundando o campo infindo
como vão as minhas mágoas
para os meus olhos subindo.

O rio findando o inverno
sua antiga feição toma.
E tu vais rugindo eterno
coração que ninguém doma.

Se o desamor não toleras?
Não te entendo, coração,
tu vais rugindo, eterno,
entre as grades da prisão.

Coração, nem mais um salto,
fica já sossegadinho
não queiras subir tão alto
que te cansas no caminho...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coisas nada varridas!

Ando com muito menos tempo do que gostaria para postar aqui.

Longe de varridices belas e inofensivas, tem coisas que não dá pra engolir...

Como a aprovação da MP 458/09 pelo Senado, da regularização fundiária na Amazônia, que é um enorme retrocesso sócio-ambiental, principalmente no atual momento de discussões ambientais, climáticas e sustentáveis...

A pergunta que não quer calar, é: quando teremos de fato consciência que o respeito ao meio-ambiente é condição sine qua non para a nossa sobrevivência na terra?

A esse respeito, uma carta interessante da senadora Marina Silva!

Outro assunto impossível de não ser comentado são as eleições no Irã. O blog FiveThirtyEight apresenta dados interessantes da eleição de 2005 e da última, falando da repentina "mudança" do comportamento eleitoral dos iranianos. Vale a pena conferir.